O valor das vendas, no entanto, foi 22,2% menor do que no mesmo período de 2008, totalizando US$ 3,1 bilhões. No acumulado do ano, a balança comercial registrou um saldo positivo que atinge US$ 90,9 milhões, revertendo o resultado negativo dos meses anteriores.
Na comparação janeiro a junho de 2009, em relação a igual período de 2008, o único produto a registrar crescimento nas vendas, entre os 10 principais da pauta de exportação, foi o fumo com um crescimento de 44,4%, para US$ 484 milhões.
Para o diretor de relações industriais e institucionais da Fiesc, Henry Quaresma, este incremento nas vendas de junho mostra que as empresas estão buscando alternativas e redimensionando mercados.
? Para o final de 2009 há uma tendência de estabilidade. Acreditamos que no próximo ano teremos um crescimento sustentado das exportações ? afirma.
Na comparação dos dados apurados de janeiro a junho de 2009 com o mesmo período de 2008, as vendas para os Estados Unidos, principal destino dos embarques catarinenses, caiu 34,9%, para US$ 374,6 milhões. Entre os 10 principais destinos da produção catarinense no exterior, no acumulado do ano, a Bélgica foi o país que registrou o maior crescimento, com compras de US$ 133,4 milhões e alta de 123,5%.
Arábia Saudita e África do Sul são bons clientes
Em seguida aparecem a Arábia Saudita com aumento de 55,1% e compras de 76,6 milhões, a África do Sul com crescimento de 41,3% e compras de R$ 111,2 milhões, e Hong Kong com alta de 15,9% e embarques de US$ 127,1 milhões.
As importações catarinenses também tiveram crescimento (de 5,3%) em junho. Entre os produtos importados que registraram alta estão os laminados ligas de ferro e aço (120,5%), malte não torrado, inteiro ou partido (44,8%), polímeros de etileno em formas primárias (4,2%) e polietilenos (1,1%).
Entre os 10 principais produtos da pauta de compras internacionais do Estado, os itens que registraram variação negativa no acumulado do ano foram conexões de cobre refinado (-48,2%), pneus novos para ônibus, caminhões e automóveis (-30,8%), fios texturizados (-30,1%) e garrafões, garrafas e frascos de plástico (-27%).