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AGROEXPORT

Exportação de açúcar em 2024 foi recorde, mas 2025 não deve repetir o feito; entenda

Embarques aumentaram 22,2% e receita cambial teve incremento de 18% no ano passado

exportação de açúcar no Porto de Paranaguá
Com US$ 7,47 bilhões, Paraná bate recorde de exportações para um 1º quadrimestre Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

O Brasil é o maior produtor e exportador de açúcar do mundo. Mesmo com os incêndios florestais que devastaram parte considerável dos canaviais no ano passado, 2024 registrou recordes de volume e receita do produto.

A tendência de alta vem desde 2022, quando o país embarcou 27,25 milhões de toneladas da commodity, atingindo uma receita de US$ 11,01 bilhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Já em 2023, houve acréscimo de 14,8% na quantidade vendida ao exterior e de 43% no faturamento, ou seja, 31,28 milhões de toneladas e US$ 15,75 bilhões.

Contudo, 2024 elevou ainda mais os patamares: o Brasil exportou 38,23 milhões de toneladas de açúcar, com receita de US$ 18,60 bilhões, aumentos de 22,2% e 18%, respectivamente, ante o ano retrasado.

De acordo com o diretor do Canal Rural Sul, Giovani Ferreira, a receita cambial em 2024 poderia ter sido melhor, mas houve recuo em dólar por tonelada, indo de US$ 500 em 2023 e cerca de US$ 490 no ano passado.

Segundo ele, o desempenho internacional brasileiro positivo se deve, também, aos problemas de safra de outro grande produtor e consumidor da commodity: a Índia.

Ferreira lembra que o país asiático ainda não se recuperou das seguidas quebras que sofreu, mas que dificilmente o Brasil conseguirá repetir ou superar os números de 2024.

“Em janeiro do ano passado, embarcamos 3,16 milhões de toneladas, já nos primeiros 20 dias úteis de janeiro de 2025, foram 1,7 milhão de toneladas exportadas. […] Para este ano, a expectativa é que o Brasil exporte entre 35 e 36 milhões de toneladas. É bastante difícil igualar a marca de 2024 por conta da oferta nacional”, conclui.

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