Entre janeiro e novembro de 2009, as receitas e os preços obtidos pelos 12 Estados exportadores do país foram: São Paulo – US$ 16,43 milhões e US$ 2,49/kg; Ceará – US$ 12,82 milhões e US$ 2,63/kg; Rio Grande do Sul – US$ 9,11 milhões e US$ 2,56/kg; Santa Catarina – US$ 7,33 milhões e US$ 2,50/kg; Piauí – US$ 5,56 milhões e US$ 2,37/kg; Rio Grande do Norte – US$ 4,20 milhões e US$ 2,30/kg; Paraná – US$ 4,00 milhões e US$ 2,61/kg; Minas Gerais – US$ 574,76 mil e US$ 2,27/kg; Maranhão – US$ 526,98 mil e US$ 2,76/kg; Bahia – US$ 167,63 mil e US$ 2,89/kg; Mato Grosso – US$ 165,97 mil e US$ 2,90/kg; e Mato Grosso do Sul – US$ 905,00 mil e US$ 2,76/kg.
Ainda entre os 11 primeiros meses deste ano, o preço médio foi de US$ 2,51/ kg. O menor preço foi obtido por Minas Gerais (US$ 2,27/kg) e os melhores preços pelo Mato Grosso (US$ 2,90/kg) e pelo Maranhão (US$ 2,76/kg). Os dados são de levantamento realizado pelo Sebrae e a Rede Apis junto à Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
? O fato de o preço do mel brasileiro se manter em alta, apesar da queda nas quantidades exportadas pelo Brasil, permite-nos achar que, provavelmente, os estoques internacionais do produto continuam abaixo dos níveis normais, caracterizando-se uma situação de vazio de oferta, onde as quantidades produzidas e ofertadas são inferiores aos volumes demandados ? explica Reginaldo.
Ainda sobre o mesmo período citado acima, 63% das exportações brasileiras de mel foram para o mercado americano (US$ 38,36 milhões). O segundo maior país de destino foi a Alemanha, que importou US$ 12,01 milhões de mel brasileiro, representando 19,7% do total do valor de mel exportado pelo Brasil. O terceiro maior importador foi o Reino Unido, com US$ 5,86 milhões (9,6%) e o quarto foi o Canadá, com US$ 2,59 milhões (4,2%).