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O fortalecimento da demanda das indústrias, para atender vendas externas ou internas, e a baixa disponibilidade de arroz nos armazéns das empresas, mesmo com o anúncio dos leilões de venda do governo federal, são fatores que fazem com que produtores esperem preços firmes para este começo de ano.
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Contudo, o início da colheita da safra 2013/2014, que deve ocorrer entre o final de fevereiro e o começo de março de 2014, pode pressionar as cotações domésticas – o clima está favorável ao desenvolvimento da temporada.
Leilão da Conab
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fará novo leilão de venda de arroz dos estoques públicos na próxima terça, dia 14. Serão ofertadas 100,319 mil toneladas do cereal na operação de venda.
Este será o segundo leilão do ano. Nesta terça, 07, a Conab ofertou 100,39 mil toneladas e compradores arremataram 90,298 mil toneladas, o equivalente a 89,94% da oferta. No acumulado da safra, a Conab já ofertou 321,544 mil toneladas dos estoques públicos, das quais 276,893 mil foram arrematadas, o equivalente a 86,11% do volume.
O governo está vendendo arroz dos estoques públicos para tentar segurar os preços do cereal e minimizar o impacto na inflação. Mesmo após o pregão dessa terça, o indicador da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) encerrou em alta de 0,47%, a R$ 36,70 a saca de 50 quilos. Apenas em janeiro, a alta já é de 0,69%.