As exportações de açúcar e do complexo soja (grão, farelo e óleo) de Minas Gerais alcançaram valor recorde em 2017, informou a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) do estado. Já o café, principal produto da pauta de exportações mineira, cedeu tanto em faturamento quanto em volume.
O complexo sucroalcooleiro, segundo colocado no ranking exportador do agronegócio de MG, contribuiu com 16,5% do valor total embarcado ao exterior, alcançando US$ 1,3 bilhão, alta de 11,2% ante 2016, resultado atribuído à valorização externa da commodity.
Já o complexo soja, logo atrás, contribuiu com 13,9% do total, alcançando US$ 1,1 bilhão e volume e 2,8 milhões de toneladas. “A soja em grão foi exportada para 26 destinos, liderados pela China, que importou sozinha aproximadamente 90% da soja mineira”, diz a nota da secretaria.
O café, líder na pauta de exportações do agronegócio de MG, representou 43,4% do valor total exportado pelo setor no período, com 20,5 milhões de sacas, que corresponderam a 84% da safra mineira. O valor alcançado com a comercialização foi de US$ 3,4 bilhões, indicando declínio de 2% em comparação com o ano anterior.
Segundo o assessor especial da Cafeicultura da Seapa, Niwton Moraes, houve uma pequena flutuação positiva nos preços médios que compensou, parcialmente, a redução no volume exportado (-6,3%).
No total, o agronegócio mineiro exportou em 2017 o equivalente a US$ 7,9 bilhões, avanço de 8,1% em relação ao ano anterior. O segmento contribuiu com 31,4% do total da pauta mineira de exportações. Além do valor, também houve crescimento no volume exportado de 4,4%, alcançando 8,9 milhões de toneladas.