Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), mostram que o volume exportado de açúcar atingiu 1,627 milhão de toneladas nas duas primeiras semanas do mês, volume 41,7% superior ao desempenho do mesmo período passado. A receita aumentou 42,6% e somou US$ 836,8 milhões, com aumento de 0,6% no preço médio.
O levantamento quinzenal revela que as exportações de açúcar refinado cresceram 79,4% em volume (para 353,3 mil) e 74% em receita (para US$ 196,9 milhões), enquanto no açúcar bruto o aumento foi de 33,9% na quantidade (para 1,274 milhão de toneladas) e de 35,1% no faturamento (para US$ 640,4 mil).
No complexo soja, o aumento dos embarques de derivados vem compensando a retração nas exportações do grão nesta época do ano, uma vez que o escoamento da safra foi antecipado, por causa do aumento da demanda provocado pela quebra da safra norte-americana. Mesmo com a quebra da safra brasileira, o volume exportado de soja em grão até o mês passado somou 31,61 milhões de toneladas, volume 11,6% superior ao exportado nos primeiros nove meses do ano passado.
Segundo os dados da Secex, as exportações de óleo de soja na primeira quinzena de outubro cresceram 63,3% em volume (para 59,9 mil toneladas) e 61% em valor (para US$ 70,7 milhões), comparativamente ao mesmo período de setembro deste ano. Já as vendas externas de farelo de soja aumentaram 43,1% em volume e atingiram 818 mil toneladas. A receita do farelo aumentou 41,8% e somou US$ 431,1 milhões.
As exportações de café nos primeiros quinze dias de outubro somaram 1,066 milhão de sacas, volume 29,1% superior às 826,1 mil sacas embarcadas em igual período do mês passado. A receita aumentou 37,2% e atingiu US$ 230,4 milhões. O preço médio de exportação de café neste mês está em US$ 216,01 a saca de 60 kg, valor 6,3% acima dos US$ 203,24 registrados na primeira quinzena do mês passado.
Carnes
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As exportações de carnes recuaram 7% em volume para 208,8 mil toneladas, enquanto o volume teve uma retração de 5,6%, para US$ 560,5 milhões na primeira quinzena deste mês, em relação aos primeiros quinze dias de setembro. O preço médio subiu 1,6%.
A carne suína somou 23,8 mil toneladas na exportação e ficaram 15% abaixo do verificado nas duas primeiras semanas do mês passado. A receita recuou 10,3%, para US$ 65,9 milhões, com aumento de 5,5% no preço médio.
As exportações de carne de frango caíram 4% e somaram 143,1 mil toneladas. A receita recuou 2,5% e ficou em US$ 292,6 milhões, com aumento de 1,6% no preço médio. Na carne bovina a retração foi de 11,8% no volume (para 41,9 mil toneladas) e de 8,1% na receita (para US$ 202 milhões), comparativamente às duas primeiras semanas do mês passado. O preço médio da carne bovina subiu 4,2%.
O milho, que vem sendo um dos destaques nas exportações do agronegócio nos últimos meses, perdeu fôlego em outubro. Os dados do Secex mostram que nas duas primeiras semanas as exportações somaram 1,281 milhão de toneladas, volume 14,5% abaixo do registrado em igual período do mês passado. A receita recuou 11% e ficou em US$ 350 milhões, com aumento de 4,2% no preço médio, para US$ 273,2 por tonelada. Vale lembrar que no mês passado as exportações brasileiras de milho atingiram o recorde histórico de 3,145 milhões de toneladas.
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