Os resultados dos últimos 12 meses (dezembro de 2009 a novembro de 2010) totalizaram US$ 75,3 bilhões, ultrapassando o recorde de dois anos atrás.
? Os números mostram que mais uma vez os produtos do agronegócio vão garantir o saldo positivo na balança comercial do país ? atesta o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
A diferença entre as exportações e as importações do setor soma US$ 58,2 bilhões entre janeiro e novembro, mais de US$ 7,3 bilhões a mais que o registrado nos 11 meses de 2009.
No ano, o complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol) foi o que mais cresceu em receita, com aumento de 44,6%. As exportações somaram US$ 12,6 bilhões, confirmando a maior procura pelo açúcar brasileiro e os bons preços internacionais após a redução da safra indiana. Os produtos florestais (29,7%), carnes (16,7%) e café (31,1%) também contribuíram para o resultado positivo.
No caso do café, o valor exportado ? US$ 5 bilhões ? é o maior já registrado e ultrapassa o valor alcançado em todo o ano passado ? US$ 4,3 bilhões. As importações registraram aumento de 35,6% no período.
Novembro
Com US$ 6,3 bilhões, as vendas externas de novembro são recordes para o mês, desde que o governo iniciou a série histórica em 1989. As receitas do mês representam crescimento de 30,2% em relação a novembro de 2009. Complexo soja (59,8%), café (57%), cereais, farinhas e preparações (130%) e complexo sucroalcooleiro foram os setores que tiveram maior aumento.
Destinos
A participação da Ásia nas exportações alcançou 31%, de janeiro a novembro de 2010. Principal comprador de produtos do agronegócio, a China ampliou as importações do Brasil em 24,2%, passando de US$ 8,6 bilhões para 10,7 bilhões, o que representa 15,3% do total exportado. Europa Oriental (34,8%), Oriente Médio (32,2%) e Mercosul (30,7%) também apresentaram aumentos expressivos, consolidando a maior inserção dos produtos nacionais em países em desenvolvimento.
Os países que ampliaram mais as compras do agronegócio brasileiro foram Irã (93,9%), Egito (79,7%), Rússia (43,5%, Venezuela (36,2%), Japão (35%), Argentina (30,8%) e Arábia Saudita (26,5%).