? Temos acompanhado o expressivo desempenho das exportações do amido de milho, que se destina principalmente à indústria de alimentos para a produção de biscoitos, cereais e massas pré-cozidas ? aponta.
Nascimento afirma que a expansão da receita nas vendas externas do produto se deve principalmente à sua crescente cotação.
? Como consequência dos bons preços observados nos últimos anos, já em 2010 as exportações mineiras de amido de milho alcançaram uma receita de US$ 620,6 mil na comparação com os US$ 456,3 mil registrados em idêntico período do ano anterior ? explica.
Além do preço remunerador do mercado externo em 2011, o secretário cita também o aumento do volume de amido de milho embarcado por Minas Gerais. De janeiro a outubro, foram 2,6 mil toneladas, um incremento de 44,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Porém, de acordo com Nascimento, o fator determinante foi o preço médio do produto, que alcançou US$ 451,16 por tonelada. O valor é 31,7% superior ao de 2010. Já o milho em grão, embora registre vendas crescentes no exterior, teve neste ano a cotação média de US$ 307,48 por tonelada, cifra 46,7% inferior à registrada no preço do amido de milho.
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O bom desempenho das exportações mineiras de amido de milho segue na contramão do comportamento das vendas externas do produto pelo Brasil. Dados da secretaria mostram que, nos primeiros dez meses de 2011, as exportações nacionais tiveram uma retração de 37,9% em comparação com o movimento de idêntico período do ano anterior e ficaram em US$ 4,2 milhões.
Isso ocorre apesar do crescimento da participação de Minas Gerais nas vendas externas de amido de milho pelo país. Em 2010, o Estado respondia por 9,1% das exportações nacionais do produto e ocupava o quinto lugar entre os principais exportadores. Atualmente, com base nos dados dos 10 primeiros meses deste ano, a participação mineira equivale a 27,8% da receita de vendas nacionais, e o Estado agora é o segundo maior exportador brasileiro de amido de milho, ficando atrás apenas do Paraná.
Para alcançar essa posição Minas desbancou em 2011 os Estados de Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul, vendendo amido de milho principalmente para o Chile, Colômbia e Paraguai. Esses países juntos compraram o equivalente a 96,8% da exportação estadual do produto. Destaque para o Chile que, ao elevar em 207,9% as suas compras do amido de milho do Estado, passou de segundo para o primeiro importador mundial entre 2010 e 2011.
