Os principais responsáveis pelo resultado obtido no mês passado foram o grande volume embarcado de soja, algodão, cobre e petróleo ? sustentado pelos altos preços das commodities ?, o aumento na produção e exportação de petroquímicos, além do crescimento excepcional das vendas para a Argentina.
? Este cenário de preços aquecidos deve continuar compensando, para setores exportadores de commodities agrícolas e minerais, a valorização do real, assegurando a continuidade do dinamismo ao setor externo nos próximos meses ? avalia o coordenador de Comércio Exterior da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Arthur Souza Cruz.
Ele explica que as turbulências nas economias centrais acompanham a conjuntura externa há algum tempo.
? Salvo uma queda abrupta no crescimento da Ásia e nos demais países emergentes, o cenário de curto prazo não desautoriza previsões otimistas porque as exportações desses produtos no ano já foram, em boa parte, contratadas ? diz.
As importações cresceram em menor intensidade em julho (13%), atingindo US$ 654,9 milhões. Nafta, trigo, automóveis e fertilizantes lideraram a pauta no mês.