As exportações brasileiras de peixes em 2023 registraram um cenário misto, com um aumento de 4% no valor total (US$ 24,7 milhões) em comparação com 2022, mas com uma queda de 20% no volume embarcado (de 8.487 para 6.815 toneladas).
Embora o preço médio por quilo exportado tenha aumentado 21,2% (de US$ 3,49 para US$ 4,23), essa mudança no mix de produtos, com foco em filés frescos e menor venda de peixes inteiros congelados, não foi suficiente para compensar a queda no volume.
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A tilápia e seus derivados continuaram sendo os produtos mais exportados, com US$ 23,3 milhões (aumento de 1%).
O tambaqui se destacou com um aumento expressivo de 809% nas vendas (US$ 798 mil).
Os principais destinos das exportações foram os Estados Unidos (88%), seguidos por China (3%) e Japão (2%).
O Paraná mantém a liderança em exportação de tilápia, com US$ 18,6 milhões, representando 80% do total. Na segunda posição, estão São Paulo, com US$ 2,7 milhões (12% do total), e Bahia, com US$ 1,3 milhões (6% do total).
“O Brasil produz peixes de cultivo de alto valor agregado, com rastreabilidade e selo de produção sustentável. O crescimento das vendas externas é resultado da profissionalização e escala de produção das empresas, pois o mercado internacional é bastante exigente em termos de qualidade”, diz Francisco Medeiros, presidente executivo da Peixe BR.