Osório observou que a queda média nos preços do café foi de cerca de 17% desde o começo da crise, com base na cotação de NY.
? Ao mesmo tempo em que caiu NY, o dólar subiu. Foi uma compensação. Estamos com isso nos mesmos patamares de antes da crise.
O problema, segundo o diretor executivo da OIC, é que recentemente os preços de adubos e fertilizantes subiram muito no mundo, especialmente quando o petróleo avançou. Agora que o petróleo recuou, os preços dos fertilizantes não acompanharam, o que é um prejuízo muito grande para os produtores.
Em volume, os embarques de café de países produtores foram estimados em 94,9 milhões de sacas em 2007/2008, contra o recorde de 98,2 milhões de sacas em 2006/2007, segundo dados apresentados por Osório. Ele observou que as exportações estiveram relativamente estáveis de 2000/2001 a 2005/2006. Quando os preços começaram a subir em 2004, as exportações começaram a aumentar, com o desempenho recorde em 2006/2007, das 98,2 milhões de sacas.
O diretor da OIC advertiu que as exportações continuam altas em 2007/08, mas os estoques dos consumidores não aumentam, ou seja, o aumento do café disponível está sendo absorvido pelo mercado.