As exportações de milho em Mato Grosso somaram 7,81 milhões de toneladas entre janeiro e julho de 2023. O volume supera as 6,49 milhões de toneladas comercializadas no período o ano passado. O grão teve como destino 67 países, sendo a China o principal consumidor com 1,4 milhão de toneladas.
Os números de exportação são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), trazidos pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O levantamento mostra que somente em julho foram embarcadas 2,54 milhões de toneladas de milho mato-grossense. Apesar de ser superior as 689,29 mil toneladas de junho, o volume é abaixo das 3,09 milhões de toneladas enviadas ao mercado externo em julho de 2022.
“Essa retração anual foi pautada pela prolongação do período de escoamento da soja neste ano, que acabou aumentando a competitividade com o milho nos terminais de embarques. Com a finalização da colheita no estado e a necessidade dos produtores em liberar espaço nos armazéns, a tendência é que os volumes escoados aumentem em agosto, como já acontece sazonalmente”, explica o Imea.
O Imea destaca ainda que no Brasil os embarques de milho em julho somaram 4,23 milhões de toneladas, desta forma Mato Grosso foi responsável por mais da metade dos envios.
“Por fim, um ponto de atenção continua sendo a logística, que será ainda mais desafiadora diante da expectativa de exportação de 30,12 mi de t para a safra 2022/23”, salienta o instituto.
Milho é embarcado para 67 países
Nos primeiros sete meses de 2023 o milho produzido em Mato Grosso teve como destino 67 países. Em 2022 haviam sido 40 países, conforme a Secex. Somente em julho o cereal foi enviado para 35 países.
Entre os 67 países consumidores do grão mato-grossense, a China libera as aquisições com 1,406 milhão de toneladas, seguida da Colômbia com 896,2 mil toneladas.
O Japão é o terceiro maior consumidor com 676,3 mil toneladas, o México o quarto com 483,79 mil toneladas e a Coreia do Sul vem em quinto lugar com 475,5 mil toneladas de milho adquiridas.
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