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Exportações sustentam preços do milho no mercado interno

Boletim do USDA trouxe dados robustos para a safra 2013/2014 nos EUA, segundo análise do ImeaOs preços do milho voltaram a registrar pequenas elevações em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).  Apesar das quedas das cotações externas, diante da expectativa de maior safra nos Estados Unidos, o forte ritmo das exportações brasileiras e a valorização do dólar deram novo ânimo a vendedores. No entanto, agentes devem ficar atentos aos preços do milho exportado, que ainda estão baixos em relação aos anos anteriores.

Entre 4 e 11 de novembro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), subiu 0,76%, fechando a R$ 24,97 a saca de 60 quilos na segunda, dia 11. Se considerados os negócios também em Campinas, mas cujos prazos de pagamento são descontados pela taxa de desconto NPR, o preço médio à vista foi de R$ 24,56/sc de 60 kg na segunda, alta de 0,82% em sete dias.

Mercado

Segundo relatório, divulgado pelo USDA, é esperado uma produção mundial de milho recorde de 962,83 milhões de toneladas na próxima safra. Destes, 36,9% correspondem à produção norte-americana, que também produzirá volumes inéditos de 355,33 milhões de toneladas. O consumo do cereal estará em 933,36 milhões de toneladas.

Durante a última semana, as cotações de milho na Bolsa de Chicago atingiram mais uma vez os piores patamares desde 2010, com uma leve recuperação semanal de 0,8% na sexta, dia 8. O mercado interno do cereal mato-grossense teve elevação semanal de 6%, que já vem ocorrendo desde outubro. Um dos fatores do descolamento do preço de Chicago para o preço de Mato Grosso foi devido à colheita dos Estados Unidos, que está tendo bons rendimentos, pressionando as cotações na Bolsa. O aumento do preço no Estado se deve à valorização do dólar frente ao real, juntamente com o grande índice de exportação do Estado. Além disso, outro fator que vem determinando a reação dos preços em novembro é o volume já negociado nos leilões de Pepro. Omilho encerrou a semana cotado a R$ 11,63 a saca em Mato Grosso. 

Colheita nos Estados Unidos

Segundo o relatório do USDA, a colheita de milho norte-americana possui 73% concluída, todavia, abaixo da expectativa do mercado. Apesar do avanço semanal de 14 p.p., a colheita desacelerou o ritmo em áreas do leste do cinturão depois de chuvas. As atividades deste ano estão 2 p.p. acima da média dos últimos cinco anos, entretanto, bem abaixo dos 95% já realizados no ano passado.

Outro fator que está reduzindo o ritmo acelerado da colheita do milho nos Estados Unidos é a preocupação dos produtores com a prioridade de retirada da soja, que é mais suscetível a prejuízos com intempéries climáticas e possui preços mais atrativos. Para esta semana, a previsão climática indica poucas chuvas, não ultrapassando o acumulado de 20mm na semana, nas principais regiões produtoras.

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