Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Exportadores brasileiros ainda aguardam liberação de produtos na fronteira com a Argentina

Setor de máquinas agrícolas é um dos prejudicados pelo entrave no comércio entre os dois paísesFicou no discurso o acordo selado no início do mês passado por Brasil e Argentina para normalizar o fluxo de comércio entre os dois países. Após 46 dias do encontro em Brasília entre representantes dos dois governos, voltaram as queixas de setores empresariais dos dois lados da fronteira sobre entraves às exportações.

Na trincheira verde-amarela, a Associação Brasileira da Indústria de Calçados contabilizou na sexta, dia 15, 631 mil pares com licenças de importação vencidas há mais de 60 dias, prazo recomendado pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Sete dias antes, o volume era de 230 mil pares. Como o preço médio exportado é de US$ 21,70 por par, o valor total retido em calçados gira em torno de US$ 13,7 milhões.

No setor de máquinas, a situação não se alterou desde o encontro da ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, e Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil. Atrás de uma solução, o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas Agrícolas do Rio Grande do Sul, Cláudio Bier, voltou a tocar no assunto na quinta da semana passada com Pimentel e Dilma Rousseff.

Na Argentina, as reclamações são do setor automobilístico. Informações publicadas na imprensa indicam a existência de 40 mil veículos com exportação para o Brasil atrasada como retaliação. Apesar de Pimentel ter negado o problema, 3,3 mil modelos Agile produzidos pela GM na Argentina aguardavam licença de importação na última sexta no porto de Rio Grande (RS). Os pedidos têm sido deferidos em um prazo de 20 a 30 dias, dentro da recomendação da OMC, mas antes de o Brasil decidir pagar com a mesma moeda os entraves argentinos, o período era de no máximo cinco dias.

 

 

Sair da versão mobile