Exportadores recorrem ao governo argentino contra greve em Rosario

Cidade tem maior complexo agroportuário do país, que escoa 80% da produçãoExportadores de grãos e derivados da Argentina pediram nesta quinta, dia 27, que o governo de Cristina Kirchner intervenha para que seja encerrada a greve dos trabalhadores dos portos de Rosario, maior complexo agroportuário do país, que parou na véspera. A greve compromete as operações dos principais exportadoras: Bunge, Cargill, Vicentín, Molinos e a Associação de Cooperativas Argentina (ACA). O pedido à administração federal foi feito pela Câmara da Indústria de Óleos da República Argentina (

Os trabalhadores portuários, vinculados à Confederação Geral do Trabalho (CGT), reivindicam que o salário mínimo da categoria seja elevado para cinco mil pesos (cerca de US$ 1,25 mil), se equiparando ao dos operários da indústria de óleos. Os empresários rejeitam o pedido e acusam a CGT de usar a greve como arma política para disputar poder com o sindicato dos empregados da indústria de óleos. Os operários bloqueiam as entradas das unidades processadoras e dos terminais na região dos portos, impedindo a passagem dos caminhões carregados de grãos. Oitenta por cento das exportações agrícolas e de derivados da Argentina são embarcadas em Rosario.