A mestre Mirian Tatsumo, que trabalha com isso há mais de 14 anos, aprendeu a técnica no Japão e hoje passa o conhecimento para 90 alunos e alunas.
Quem aprende tem a chance de mostrar o seu trabalho na exposição em São Paulo. Nesta quarta edição, 500 trabalhos estão sendo expostos. Além das telas, bijuterias, potes e marcadores de páginas também fazem parte da mostra e podem, inclusive, ser comprados.
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Em japonês, oshibana significa “flores prensadas”. Apesar do nome, a técnica foi iniciada na Europa. E quem nos conta essa história é mirian tatsumo. Que trabalha com isso há pelo menos 14 anos.
Trabalhar com oshibana requer habilidade e uma boa dose de paciência. As telas podem levar até dois meses para ser feitas. Cada flor, galho ou planta precisa ser desidratado, para evitar mofo e escurecimento mais tarde. Para isso, são colocadas, uma a uma, em um papel como de jornal e embrulhadas em plástico, onde vão ficar por sete dias embaixo de um peso de cinco quilos. Depois, é só soltar a imaginação e começar a compor os desenhos. Quando a figura está pronta, é presa dentro de um quadro de vidro a vácuo.
