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ADUBO NACIONAL

Fábrica de fertilizantes no Paraná será religada, diz presidente da Petrobras

A fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados (Ansa), da Petrobras, será a primeira da companhia a voltar a operar no Brasil

Araucária Nitrogenados (Ansa), subsidiária da Petrobras no Paraná, fertilizantes
Foto: Petrobras

A fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados (Ansa), da Petrobras, será a primeira da companhia a voltar a operar no país, disse na sexta-feira (23), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Em abril, o executivo irá a Mato Grosso do Sul para ver a situação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados 3 (Fafen 3), em Três Lagoas, ainda sem prazo certo para entrar em operação.

“A gente não tem uma linha do tempo definida, mas tem uma disposição já definida. O nosso Plano Estratégico autorizou, e não só autorizou, como colocou fertilizantes de volta na pauta de investimento da Petrobras”, disse Prates após evento com o presidente Lula para lançar o edital dos incentivos da estatal à cultura, somando patrocínio de R$ 250 milhões.

No ano passado, o diretor de Processo Industriais da Petrobras, William França, havia informado que a ideia da empresa é colocar a Fafen 3 em operação antes de 2028, e que a Ansa deveria voltar a fabricar fertilizantes no segundo semestre de 2024.

De acordo com Prates, apesar da avaliação de que a unidade de Mato Grosso do Sul está 80% pronta, muito tempo passou desde a paralisação das obras, em 2014. “Quando você fala de uma planta dessa, que é uma coisa que tem que estar viva o tempo todo, como um carro antigo ou mesmo um carro novo, se você deixar na garagem dois anos, três anos, ele começa a falhar. Então, na verdade é um 80% que deve cair para 70%. Vai ter coisas que você vai ter que repor”, explicou Prates.

O executivo fez questão de pontuar que a gestão anterior da Petrobras não apenas excluiu os investimentos em fertilizantes como praticamente proibiu a Petrobras de investir no setor. Com isso, o Brasil passou a importar todo o fertilizante que utiliza.

“Nós recuperamos essa faculdade e temos projetos como esses, principalmente, que ficaram no meio do caminho. Estava sendo construída, parou. Nós estamos articulando formas disso ser agilizado para terminar essa planta e ela começar a produzir. Ela está exatamente no meio do mercado agrícola”, destacou o executivo.

Conselho

Ele informou que após a visita de abril, a previsão de volta das obras da Fafen 3 será levada à diretoria e provavelmente ao Conselho de Administração, que vai bater o martelo final para a data do início da operação da unidade.

Sobre a volta da operação da Ansa, que fica próxima à Refinaria Getulio Vargas (Repar), da Petrobras, no Paraná, Prates informou que será a próxima a ser religada, mas não estimou uma data.

“E tem a Araucária, que é próxima da nossa refinaria, que também deve ser religada. Ela usa resíduo atmosférico, não usa gás natural. Então a gente vai poder religar. Essa provavelmente vai ser a mais rápida, a que vai entrar primeiro”, confirmou.

Com a volta das fábricas de fertilizantes da Petrobras, inclusive as arrendadas para a Unigel na Bahia e Sergipe, a necessidade de importação de fertilizantes pelo Brasil deve ser reduzida. No final do ano passado, a estatal fechou com a Unigel – arrendatária das unidades na gestão anterior da Petrobras – um acordo de industrialização por encomenda (tolling), visando a retomada da produção nas unidades, que vinham dando prejuízo à Unigel.

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