Ele explicou que a área econômica do governo está analisando a portaria que autoriza a realização de leilões com oferta de opções de venda ao governo de dois milhões de toneladas de milho. A compra é necessária para recompor os baixos estoques oficiais do cereal. A medida evitaria a repetição das dificuldades de abastecimento enfrentadas no ano passado, quando o governo foi pego de surpresa pela forte quebra da safra norte-americana, que impulsionou os preços no mercado interno no segundo semestre.
Rodrigues calculou que os estoques atuais de milho nos armazéns da Conab somam 617,7 mil toneladas, das quais 170 mil já estão sendo transportadas para atender os criadores do Nordeste. Os nordestinos também aguardam a portaria interministerial que irá autorizar a subvenção do escoamento de mais 300 mil toneladas para a região.
Além de aumentar o volume ofertado, a área econômica precisa autorizar a prorrogação da vigência do programa de venda em balcão, com preços subsidiados a R$ 18,12/saca para a região Nordeste, onde o cereal é comercializado no mercado a até R$ 60,00/saca. O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve analisar as medidas na próxima semana.