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Falta de energia impede que armazém receba soja recém-colhida

Caso acontece no município de Gaúcha do Norte, em Mato Grosso e outras empresas também enfrentam a mesma dificuldade

André Anelli, de Gaúcha do Norte (MT)
A cada safra diversos problemas atrapalham os produtores rurais, excesso ou falta de chuvas, rodovias esburacadas, falta de caminhão para os grãos, entre outros. No município de Gaúcha do Norte, em Mato Grosso, é a falta de energia elétrica que prejudica os agricultores. Sem ela, não é possível armazenar os grãos colhidos.

A lavoura já se aproxima da colheita, marcada para a segunda quinzena de fevereiro, mas o agricultor Luiz Bier, de Gaúcha do Norte, vive uma série de problemas. A primeira é que as vendas estão lentas, com apenas 6% negociado, contra os 30% do ano passado.

“Essa safra a gente não viu preços muito atrativos. Com isso, optamos por esperar para comercializar”, diz Bier. “O preço ideal seria algo em torno de R$ 59 por saca, que é um valor mais realista, né.”

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O Sindicato Rural do município estima que a baixa comercialização deve aumentar a demanda por armazéns na região. A capacidade estática para grãos no município é de 2,1 milhões de sacas. Quantidade que poderia ser ainda maior, mas uma empresa que se instalaria aqui e ofereceria mais 900 mil sacas de armazenagem, não consegue operar no município, por falta de energia elétrica disponível.

“A armazenagem do nosso município não suporta a capacidade de produção. Um dos problemas sérios e que, foi um agravante este ano, é que um terço da soja daqui não vai receber armazenagem este ano, por falta de energia. Esta empresa está instalada há quatro anos aqui e não conseguiu receber energia. Ao preço do óleo diesel, que está uma loucura, fica inviável tocar todo esse trabalho a base de gerador”, diz o presidente do Sindicato, Neuza Wessner.

A companhia energética no estado é operada pela iniciativa privada, mas o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, prometeu aos produtores cobrar a empresa, para reforçar a rede elétrica no município.

“A gente esteve em conversa com o governador, semana passada, ele pediu pra gente fazer a solicitação disso e prometeu cuidar disso. Não é só pela armazenagem, mas tem outras empresas, no mínimo umas quatro, que tem interesse de se instalar aqui, mas ainda não construíram por falta de energia. Isso está impactando diretamente o desenvolvimento do nosso município”, garante Neuza.

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