O professor Martim Barboza afirma que a principal dificuldade é valorizar e qualificar os professores da educação profissional técnica.
– Não temos cursos de formação de professores para ensino técnico. As redes estaduais querem abrir curso novo, e a pergunta que trava é “Mas quem vai dar aula?”. A gente tem entrave na infraestrutura das escolas – avalia.
Para os alunos, o investimento no Ensino Técnico Agrícola ainda é uma das perguntas que aguardam respostas.
– Escolhi esta área porque me identifico e porque os meus familiares trabalham. Falta muito investimento, temos setores que precisam de bastantes reformas – afirma a estudante Liskettelen Lorscheidter.
O estudante Pedro Almeida acredita que o setor primário sempre exigirá profissionais técnicos.
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– O pessoal está voltando a enxergar o campo como um trabalho, como ganho de vida – defende.
Os professores também concordam que a falta de investimento se torna um dos principais desafios do educador hoje.
– Às vezes falta material, falta um pouco mais de apoio, a gente tem que muitas vezes improvisar para que se possa dar uma aula – conta o professor Rudinei Nessy.
>> Saiba mais sobre a campanha A Educação Precisa de Respostas, promovida pelo Grupo RBS
