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Falta de renovação da frota de caminhões aumenta custo do transporte

Pelo menos 32% dos veículos brasileiros estão com 20 anos ou maisA falta de renovação da frota de caminhões no Brasil provoca o aumento nos custos do transporte e prejudica o meio ambiente. Cerca de 32% dos caminhões que circulam pelo país estão com 20 anos ou mais. Uma proposta apresentada há três anos pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) ao governo federal prevê a retirada de circulação dos caminhões com mais de 30 anos. Pela medida, o proprietário receberia um bônus de R$ 30 mil para a aquisição do novo veículo. No entanto, até hoje a entidade nã

Segundo a CNT, 350 mil caminhões já poderiam ser encaminhados para a reciclagem hoje. Se nada for feito, até 2025 este número praticamente dobrará.

— Estes veículos têm, em comparação com os mais novos, uma tecnologia ultrapassada. Eles consomem mais combustível, emitem mais poluentes, estão mais sujeitos a risco e a manutenção é cada vez mais dificultada. Isso faz com que o país perca em competitividade, porque a ineficiência destes caminhões é repassada para os custos de movimentação, que chegam aos produtos finais que todos nós compramos — explica o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.

A entidade ainda aguarda uma resposta do governo federal para a proposta apresentada.

— Dentro da proposta foi contemplada a retirada destes veículos, a destinação adequada deles a um centro de reciclagem, onde é feita toda a tratativa ambiental, a retirada de fluídos, em que se evita a criação de um passivo ambiental. Por outro lado, ao caminhoneiro é destinado um bônus para que ele utilize no pagamento de um veículo mais novo — afirma Batista.

Uma linha de financiamento específica também teria que ser criada. Hoje, o governo já oferece financiamentos com juros baixos pelo programa Procaminhoneiro, mas só 19% dos recursos vão para pessoas físicas.

Para o especialista em agronegócio e professor da Universidade de Brasília Flávio Botelho, investir apenas na renovação da frota não resolve o problema.

— A gente teria que investir muito mais em infraestrutura de transporte. Aí estaríamos pensando em todas as formas de transporte, para que esse processo se dê de uma forma sustentável, sem afetar tanto o meio ambiente e reduzindo o custo das mercadorias, ampliando o mercado que o Brasil pode ter no exterior — diz.

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