– A função do Pepro é dar agilidade às vendas do milho quando as cotações estão menores que o preço mínimo estabelecido pelo Governo Federal. Além de garantir que o produtor cubra os custos de produção da safra, o leilão evitará problemas de armazenagem ao aumentar a velocidade do escoamento.
Mato Grosso dos Sul tem capacidade estática de armazenagem de grãos de aproximadamente 8 milhões de toneladas distribuída em 851 armazéns. A estimativa da Aprosoja/MS de colheita de 7,4 milhões de toneladas de milho safrinha, somadas ao volume de soja ainda retido no Estado, vão gerar déficit de armazenagem caso não haja aceleração no fluxo de escoamento dos grãos até os mercados consumidores.
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– A finalidade é garantir o preço mínimo da saca do milho, permitindo que o agricultor possa arcar com os custos de produção, e também evitar problemas com estocagem – destacou o presidente da Aprosoja/MS, Mauricio Saito.
Atualmente, a cotação da saca em Mato Grosso do Sul é de R$16,00, com expectativa de queda – valor considerado R$1,67 inferior ao estabelecido pela Conab e pelo Mapa. Com o leilão, os agricultores do Estado passam a garantir a receita mínima de R$17,67 por saca.
No histórico de Mato Grosso do Sul a inclusão no leilão Pepro é bem sucedida. Na última oferta, em agosto de 2013, o Estado ofereceu cerca de cem mil toneladas do milho cultivado na safrinha 2012/2013 e 98,09% foram leiloados ao valor mínimo de R$17,46 a saca de 60 quilos.
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