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Famato completa 50 anos com conquistas e novos desafios

Entidade que representa a agropecuária do maior estado produtor do país comemora meio século de existência

Nesta quarta, dia 16, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) comemora 50 anos. Nesta trajetória de meio século, a entidade atua para o desenvolvimento do agronegócio no estado.

Mato Grosso é um dos principais polos brasileiros de produção agrícola. Pelo segundo ano seguido, o estado lidera a lista do Valor Bruto de Produção Agropecuária, ultrapassando estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Só em 2015, a receita vinda do campo passou dos R$ 62 bilhões, mas este cenário nem sempre foi assim.

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A dificuldade de acesso aos municípios por causa da dimensão territorial marcaram os primeiros anos do agronegócio na região. Quem acompanhou e contribuiu esta transformação foi a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), criada em 16 de dezembro de 1965. A entidade teve papel importante no desenvolvimento da agropecuária do estado.

– O objetivo da Famato é abraçar esses segmentos e coordenar uma política estadual e nacional – afirma o senador Blairo Maggi (PR-MT)

Ao longo de 50 anos, a Famato ajudou com que as associações rurais se transformasse em Sindicatos Rurais. Atualmente são 89.

– A importância da Famato é que participa das grandes discussões, inclusive neste momento político e econômico do país – comenta o presidente do Sindicato Rural

A federação criou políticas regionais e programas especiais de desenvolvimento para o setor e defendeu os interesses dos produtores rurais.

– Conseguimos alterações nas leis, conseguimos edições que deram folego para o agricultor na sua atividade – lembra a gestora do Núcleo Rural da entidade, Elizete Ramos.

A Famato também contribuiu com a qualificação da mão de obra por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT). Para acompanhar o desenvolvimento da produção, a entidade conta com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

– O objetivo é atrair investidores e políticas públicas adequadas. E o Imea tem contribuído com uma produção mais interessante no estado – ressalta

O assessor jurídico da federação Luiz Alfeu é o funcionário mais antigo, são 41 anos de caso. Durante 12 anos, ele foi diretor da Famato e contribuiu com esta evolução.

– Desde que eu entrei na Famato por uma busca para que a Famato pudesse falar em nome do produtor rural – recorda.

O primeiro presidente da Famato foi o coronel Daniel Queiroz, de 1965 a 1968. De lá para cá, mais cinco presidentes lideraram a instituição. Atualmente, Rui Prado, médio veterinário e produtor rural. Ele aposta na credibilidade para que a federação continua a ajudar no crescimento do agronegócio de Mato Grosso e do país.

– As demandas são enormes, dentro da porteira e fora da porteira, como a falta de estradas, a chegada da ferrovia, a industrialização da produção, a Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta. Estes são os grandes desafios que trabalhamos com os produtores rurais – explica Prado.

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