Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

FAO alerta para praga em plantações de trigo no norte da África, Oriente Médio e sul da Ásia

Ferrugem do trigo, doença causada por fungos, pode afetar a produção das regiõesOs países que fazem parte do "cinturão do trigo" devem intensificar a vigilância e a prevenção da ferrugem do trigo, uma doença causada por fungos que pode afetar a produção de todo o norte da África, Oriente Médio e sul da Ásia, alertou a Organização das Nações Unidas pra Alimentação e Agricultura (FAO).A agência lembrou que essas regiões representam 30% da produção mundial do cereal.

– As condições favoráveis de crescimento para o trigo também são boas para as doenças de ferrugem. Por isso, quando há condições adequadas para o trigo, também há condições para a ferrugem prosperar e proliferar. O modo ideal para evitar a doença é plantar o trigo que já é resistente à ferrugem. Isto minimiza os riscos. Em caso de epidemias súbitas, a aplicação de fungicidas pode ajudar a mitigar os sintomas, mas apenas se a doença for identificada ainda no início – disse Fazil Dusunceli, diretor de agricultura da Divisão de Proteção e Produção Vegetal da FAO.

As ferrugens do trigo se manifestam como bolhas de cor amarela, preta ou marrom que se formam sobre as folhas e caules, que possuem milhões de esporos. Esses esporos, aparentemente semelhantes à ferrugem, infectam os tecidos da planta, impedindo a fotossíntese e diminuindo a produção de grãos.
Dusunceli ressaltou que o monitoramento deve ser aumentado especialmente na Etiópia e no Quênia, onde a safra está em andamento e as chuvas têm sido favoráveis.

Em anos anteriores, países como o Afeganistão, Paquistão e Marrocos foram severamente afetados pela ferrugem do trigo.

A FAO destacou a importância da vigilância eficiente para evitar a perda total da safra. Por isso, a agência lançou recentemente um sistema-piloto de vigilância por celular na Turquia que usa a tecnologia dos smartphones e mensagens de texto.

– A informação é agora instantânea e é canalizada diretamente para um banco de dados instalado no Ministério da Agricultura. Esses dados vão dar às instituições o conhecimento e sinais de alerta necessários para reagir rapidamente – disse Dusunceli.

Sair da versão mobile