O órgão afirma que a Argentina deve colher 21,4 milhões de toneladas de milho em 2012, depois que as lavouras cultivadas primeiro foram afetadas pela onda de calor durante o período de floração. Chuvas na segunda semana de janeiro vieram tarde demais para evitar perdas de produtividade, apesar de oferecerem algum alívio.
O cultivo da safra 2012 está praticamente encerrado nas principais províncias, de Buenos Aires, Córdoba, La Pampa e Santa Fé, segundo a FAO. A área plantada está próxima dos níveis do ano passado, mas é menor do que o esperado para o início desta temporada.
A organização aponta que as exportações devem cair um pouco em 2012/2013, já que “a expectativa de redução da produção é parcialmente compensada por amplos estoques de passagem”.
O plantio de soja nas importantes regiões produtoras de Buenos Aires, Córdoba e Santa Fé também está praticamente concluído, segundo a FAO, e igualmente próximo aos níveis do ano anterior. O clima seco também afetou o potencial de produtividade das lavouras, mas a FAO pontua que a recuperação pode ser esperada se mais chuvas aparecerem nas próximas semanas.
Os preços de exportação do milho amarelo no país, ainda conforme o órgão, subiram nas primeiras duas semanas de janeiro, sustentados por uma piora nas perspectivas de safra, mas caíram na terceira semana, acompanhando as tendências internacionais. A Argentina é o segundo maior exportador mundial de milho, atrás dos Estados Unidos, e está em terceiro lugar nas exportações de soja.