Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do alimento está cotada em R$ 1.267,00 (preço médio) em São Paulo. A pressão de baixa ocorre em função, principalmente, da desvalorização da soja em grão.
Apesar das recentes quedas do preço do farelo, o alimento está 89,9% mais caro em relação ao mesmo período do ano passado. Em curto prazo, a expectativa é de preços mais frouxos para o farelo de soja e alimentos concentrados.
O farelo de algodão, o caroço de algodão e demais farelos também ficaram mais baratos em novembro.
Soja em grão
As negociações da soja em grão no Brasil estão cada vez mais lentas e nem os fechamentos de contratos antecipados sinalizam maior dinâmica, aponta levantamento do Centro de Estudo Avançado em Economia Aplicada (Cepea).
Segundo os pesquisadores, os feriados dos últimos dias no país e também nos Estados Unidos agravaram o cenário. Além disso, o clima mais seco na região Sul e em partes do Sudeste e do Centro-Oeste voltaram a afastar produtores do mercado.
Quanto aos preços, entre os dias 16 e 23 de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá), em moeda nacional, continuou estável, a R$ 75,73/saca de 60 kg – a metodologia do Indicador leva em consideração os negócios efetivos; se não há, mantém-se o valor em reais do dia anterior.
Em dólar, moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa, fechou a US$ 36,36/saca de 60 kg na sexta, dia 23, com recuo de 0,14% se comparado à sexta anterior.