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Farsul negocia prorrogação de custeio com outros bancos

Objetivo é que eles imitem Banco do Brasil e alonguem as parcelas de custeio da safra passadaOs dirigentes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) estão negociando com outros bancos para que eles também alonguem as parcelas de custeio da safra passada, como fez o Banco do Brasil ontem, dia 10. 

Fonte: Marcos Santos/USP Imagens

Segundo eles, a medida compensa a não liberação de recursos de pré-custeio em 2015, que poderiam aliviar a necessidade dos agricultores, especialmente do setor de arroz, de terem que vender a safra antes do planejado. A negociação, que envolveu os Ministérios da Fazenda e da Agricultura, também está disponível para produtores de outros grãos, como soja e milho.

– Como não tivemos recursos de pré-custeio neste ano, essa foi uma maneira negociada para que o produtor pudesse exercitar sua comercialização com planejamento, sem aviltamento de preços – afirmou o presidente da Farsul, Carlos Sperotto.

• Veja também: Banco do Brasil prorroga o pagamento do custeio da safra de arroz 2014/2015

Ontem, o Banco do Brasil anunciou que prorrogará os pagamentos dos custeios da safra 2015/2015, que venceriam em julho e agosto, para novembro e dezembro, e manteve os juros em 6,5%.

No mesmo evento foi informado que a instituição vai liberar R$ 200 milhões para o Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários (FEPM) com juros de 6,5% ao ano e a prorrogação do pagamento das parcelas de renegociação para após a data do último vencimento.

– As medidas dão ao produtor a possibilidade de assinar os contratos do custeio da safra 2015/2016 sem comercializar apressadamente sua produção, a qualquer preço. O alongamento não ocasiona redução de limites para o próximo custeio, e o produtor permanece adimplente – explicou Sperotto.

• Veja também: Arrozeiros realizam mobilização contra crise no setor

As decisões beneficiam principalmente os arrozeiros gaúchos, que realizaram na sexta passada, dia 5, uma mobilização em Cachoeira do Sul, para discutir soluções para contornar a queda no preço da saca de arroz e os custos crescentes do setor.

O preço do arroz está em queda, cotado a cerca de R$ 33,00, a saca de 50 quilos. Segundo o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, o mercado internacional de arroz registrou queda de preços devido ao aumento da oferta da Tailândia, maior produtor mundial.

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