O mercado cresce ano a ano e fez o Brasil ultrapassar o Japão, consolidando o país como o segundo maior produtor mundial de ração para o mercado pet. Anualmente são produzidos dois milhões de toneladas. Mais de 90% fica no mercado interno. O restante vai para fora do país.
A movimentação financeira chega a R$ 6 bilhões. São as graxarias que fazem a coleta do osso, das vísceras e do sebo, utilizados na farinha que vai servir de matéria prima para produção da ração.
A Purina, indústria referência no mercado, foi adquirida por uma multinacional. O bom momento do setor fez com que a empresa aumentasse os investimentos no Brasil e no Exterior.
Assim como o mercado está crescendo, hoje em dia a fiscalização às graxarias também é maior. Elas não podem vender a ração para os criadores de gado. Isto porque se o osso utilizado na farinha estiver contaminado, o resultado vai afetar não só o animal, mas também quem consumir a carne.
O medo é da contaminação com a doença da vaca louca. Não houve até hoje nenhum caso registrado no Brasil, mas por precaução, há mais de 10 anos o consumo para o mercado bovino foi proibido. Além disso, o cerco às graxarias aumentou.