Os setores que apresentaram os melhores resultados foram máquinas agrícolas, com aumento de 24,5% no faturamento; hidráulica e pneumática (15,1%); e bombas e motobombas (11,7%). Os piores resultados foram verificados em máquinas têxteis (-38,9%), válvulas (-20,8%) e máquinas para plástico (-1,7%).
Segundo a Abimaq, a balança comercial do setor esta deficitária este ano em US$ 10,2 bilhões, um rombo 27,3% maior que o registrado no mesmo período de 2010 (US$ 8,1 bilhões). De janeiro a julho, as exportações somaram US$ 6,3 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 16,5 bilhões, crescimento de 29,5% e 28,1%, respectivamente, na comparação com 2010.
Entre os principais destinos das exportações brasileiras destacaram-se, em valor, os países da América Latina (47%), seguida de Estados Unidos (18%) e Europa (18%). Com relação aos desembarques, os destaques foram, em valor, Estados Unidos (25,5%), Alemanha (14%) e China (13,1%).
Para o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, apesar de o faturamento do setor ter crescido até agora, o governo precisa intervir nas políticas de câmbio e juros para manter o país competitivo.
? A competitividade não será restabelecida caso o governo não mexa, urgentemente, na política cambial, nos juros e no custo Brasil ? afirma.