O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, garantiu nesta semana que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) fará uma defesa incontestável do setor do tabaco.
A declaração foi feita durante uma reunião com representantes do setor, prefeitos e parlamentares federais, estaduais e municipais dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Segundo Fávaro, o Mapa está disposto a trabalhar em harmonia com outras pastas do governo federal envolvidas nas discussões da 10ª Conferência das Partes (COP-10) da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, que ocorre em novembro, no Panamá.
No entanto, o ministro reafirmou que a defesa e a proteção dos produtores rurais, que dependem economicamente do cultivo do tabaco para sua subsistência, é prioridade no Mapa.
“Vamos tratar o assunto com a devida seriedade e com respeito às ações dos outros ministérios, como deve ser em uma democracia. No entanto, faremos uma defesa incontestável do setor, pois o Mapa existe para defender o produtor rural e suas atividades, que geram emprego e riqueza”, garantiu Fávaro.
Segundo dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, o principal item exportado pelo Brasil foi o fumo não manufaturado. Em 2022, totalizou US$ 2,24 bilhões. A cifra rendeu ao Brasil o título de maior exportador mundial do produto no período.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), afirmou que a defesa do setor é essencial para a economia de mais de 150 municípios do país que dependem quase exclusivamente da produção do tabaco.
“Sem dúvida alguma a questão do tabaco merece o nosso reconhecimento”, afirma.