O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o programa de recuperação de pastagens degradadas, em desenvolvimento pelo governo federal, será apresentado na 28ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28).
“Será levado como uma grande alternativa. Quando convertemos pastagem degradada, que é emissora de gás carbônico em pastagem com tecnologia e grande área foliar, há sequestro de carbono”, afirmou Fávaro a jornalistas nos bastidores do evento “Pré COP-28 Agropecuária Brasileira no Acordo do Clima”, realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Fávaro lembrou a meta do governo de converter 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis em dez anos, o que pode levar o país a dobrar a produção.
“A integração lavoura-pecuária-floresta faz do Brasil um grande potencial de crescimento de produção, mas sobre áreas degradadas e não sobre a floresta”, acrescentou o ministro.
O Brasil é exemplo de produção sustentável com tecnologia, ciência e inovação e um grande exportador de segurança alimentar. A intensificação das áreas com responsabilidade garante a produção brasileira”, disse.
O ministro afirmou que o país terá altivez nas discussões durante a COP. “O mundo todo está preocupado com boas práticas ambientais, mas não deixaremos que façam disso restrições econômicas e comerciais. O Brasil sabe da sua responsabilidade, mas também sabe das suas potencialidades”, observou Fávaro, acrescentando que o ministério reforça o posicionamento do setor produtivo quanto à COP-28.
Ele defendeu também que o mercado de carbono tenha parâmetros específicos para a agricultura tropical.
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