– Um trabalhador me contou que estava dormindo em uma barraca, porque era melhor do que ficar a noite inteira tirando ratos do corpo – afirma.
A fazenda é administrada por um grupo familiar da região. A empresa cultiva soja e café em mais de seis mil hectares. Foram lavrados 25 autos de infração e as multas e rescisões chegaram a R$ 500 mil.
De acordo com o Ministério do Trabalho, somente no ano passado foram resgatadas em Goiás quase 300 pessoas em condições de trabalho escravo. Na região sudoeste foram 85. Além de sofrer sanções administrativas, o empregador que for pego com trabalhadores em condições semelhantes à escravidão pode ficar preso por dois a oito anos.