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Fazenda em Goiás é multada por manter trabalhadores em regime de escravidão

Ministério Público do Trabalho flagrou 24 pessoas em condições precárias no município de MontividiuO Ministério Público do Trabalho flagrou 24 trabalhadores em condições análogas às de escravos em uma lavoura de soja em Goiás. Alguns preferiam dormir em barracas de plásticos ao alojamento, que estava infestado de ratos, com camas sem colchões, sem água potável ou banheiros suficientes. Segundo a procuradora do Trabalho Carolina Hidrata, o órgão chegou à propriedade, no município de Montividiu, a partir de denúncia. As jornadas de trabalho na fazenda chegavam a 16 horas diárias, ante o limite

– Um trabalhador me contou que estava dormindo em uma barraca, porque era melhor do que ficar a noite inteira tirando ratos do corpo – afirma.

A fazenda é administrada por um grupo familiar da região. A empresa cultiva soja e café em mais de seis mil hectares. Foram lavrados 25 autos de infração e as multas e rescisões chegaram a R$ 500 mil.

De acordo com o Ministério do Trabalho, somente no ano passado foram resgatadas em Goiás quase 300 pessoas em condições de trabalho escravo. Na região sudoeste foram 85. Além de sofrer sanções administrativas, o empregador que for pego com trabalhadores em condições semelhantes à escravidão pode ficar preso por dois a oito anos.

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