Um conflito judicial coloca frente a frente um fazendeiro de Camapuã (MS) e a empresa de telecomunicações Starlink, fundada pelo bilionário sul-africano Elon Musk.
O motivo? Uma conta de internet de mais de R$ 8 mil.
A saga começou quando o fazendeiro, em busca de melhorar a conectividade em sua propriedade rural, contratou os serviços da Starlink por um valor mensal de R$ 280.
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Contudo, a partir do segundo mês, as faturas começaram a chegar com valores surpreendentemente altos, alcançando a marca de R$ 2.159 no segundo mês e disparando para R$ 8.152 no terceiro.
Ao total, a empresa de Elon Musk cobrou cerca de R$ 19,8 mil do fazendeiro em apenas alguns meses.
O fazendeiro, não tendo conseguido chegar a um acordo, recorreu à justiça e obteve tutela antecipada.
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O juiz determinou que a Starlink suspendesse as cobranças abusivas e restabelecesse o serviço de internet no valor original de R$ 280 por mês.
Além disso, o juiz também exigiu que a empresa reestabelecesse imediatamente a conexão de internet que havia sido cortada por ela mesma devido à falta de pagamento.
A defesa do fazendeiro não se limitou à busca pela regularização do serviço.
Além disso, ele solicitou uma indenização de R$ 30 mil por danos morais. A audiência de conciliação para o desfecho desse pedido está prevista para março.
A chegada da Starlink ao Brasil trouxe a promessa de levar internet de alta velocidade a áreas remotas do país, como fazendas e regiões de difícil acesso.
Atualmente, no Brasil, a Starlink oferece três modalidades de contrato: residencial, viagem e embarcações. Os preços variam de R$ 184 a R$ 25 mil, de acordo com o plano escolhido.
