Uma maquete de 120 metros quadrados reproduz as consequências do modo de vida no campo e na cidade para todos. Mostra bons exemplos, como plantio direto com terraceamento e proteção de minas com mata ciliar, mas revela que ainda tem agricultor avançando até a beira do rio. Na cidade, as moradias também não respeitam os cursos d’água e um rio poluído prova o descaso com o meio ambiente. A maquete gigante é uma aula de educação ambiental.
? O intuito esse ano da maquete é mostrar ao público visitante a interferência do meio urbano no meio ambiente, no qual todos estamos inseridos. Com relação à degradação desse meio ambiente, construções fora dos locais adequados, indústria, saneamento básico. Não jogar a carga de culpa inteiramente em cima dos agricultores, porque se o meio ambiente está como está, a culpa é de todos nós ? explicou o coordenador da maquete Juvaldir Olímpio.
Nesta edição a fazendinha trouxe uma vitrine só para alertar o produtor sobre a formiga cortadeira. Não há estatísticas, mas se estima que só um formigueiro de saúva pode reduzir a produção de álcool de um hectare de cana em até 400 litros.
Um formigueiro de quemquém pode ter 50 mil formigas. O de saúva pode chegar a 50 milhões. O desequilíbrio ambiental é tanto que não há controle biológico para esse batalhão silencioso.
Para geração de renda, uma alternativa é o cultivo de plantas medicinais e aromáticas. São mais de 100 espécies disponíveis no Paraná. O Estado é um dos maiores produtores nacionais do setor.
A Via Rural tem mais de 30 vitrines. A ideia é mostrar principalmente ao pequeno produtor que ele pode cultivar alimentos saudáveis, sem agredir o meio ambiente e ainda garantir renda para a família.