De acordo com a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, o caso de morte ocorreu na cidade de Santo Ângelo, na Região das Missões, noroeste do Estado. A vítima foi uma dona de casa, de 31 anos, que adquiriu a doença provavelmente na zona rural de Eugênio de Castro. A secretaria informou que há 42 anos não se registravam casos de óbito por febre amarela no Estado.
? Temos certeza de que a circulação do vírus nas nossas matas se espalhou nos últimos três meses. Tínhamos 52 cidades em risco, agora temos 109 ? afirmou Paz.
Os municípios que estão na área de risco ficam no noroeste gaúcho. A área atinge quase 25% do Estado, e a população exposta é de cerca de 1,50 milhão de pessoas, das quais metade já foi vacinada, acrescentou o diretor do Centro Estadual de Vigilância e Saúde.
A confirmação da área de risco é feita pelo número de macacos mortos infectados com a doença. Se um município constata mortandade de macacos por febre amarela, sua população e a das cidades ao redor é vacinada contra a doença.
? A situação está sob controle, mas o fenômeno sobre o macaco, não. E sabemos que a Argentina está tendo o mesmo problema, na região equivalente ? ressaltou Paz.
Ele informou que está sendo feita uma investigação sobre a febre amarela nos macacos da região e que uma equipe do Ministério da Saúde irá visitará a área segunda, dia 12. O secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, orientou moradores da região e turistas que a visitarem a tomar a vacina contra febre amarela, mas descartou a possibilidade de epidemia no Estado.