? A situação está tranquila em todos Estados. Há estoque suficiente do produto para o mercado brasileiro nas usinas de maior porte. Com isso não existe o risco de desabastecimento. Até porque a produção de álcool já foi iniciada em 80% das usinas do país. O período mais crítico, por causa da entressafra, é a primeira quinzena de abril. Ele já passou e a tendência é de que a situação melhore daqui por diante ? disse Miranda à Agência Brasil.
Miranda admite que houve “gargalos logísticos” na distribuição do anidro.
? O estoque é suficiente. Só que ele está concentrado nas grandes usinas. Houve uma certa dificuldade operacional porque lá se formaram filas de caminhões para distribuírem o produto. Como a procura aumentou, o preço acabou subindo proporcionalmente ? informou o presidente da Fecombustíveis.
Em junho do ano passado, o litro de álcool anidro era vendido a R$ 0,87.
? Agora cobram até R$ 3 por litro. Para reverter esse quadro, a Petrobras chegou até a importar anidro de milho dos Estados Unidos. Mas isso teve apenas caráter preventivo, para a formação de um estoque de segurança. Alguns postos de bandeira branca [não vinculados às grandes empresas do setor] do interior de São Paulo tiveram mais dificuldades para obter o combustível. Mas isso foi algo isolado, já que 70% do mercado de gasolina estão nas mãos da Petrobras, do Ipiranga, da Shell e da Ale ? argumenta Miranda.