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Federarroz critica oferta de produto dos estoques oficiais

Leilão de 50 mil toneladas está marcado para sexta, dia 31A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) criticou nesta segunda, dia 27, o leilão de 50 mil toneladas de arroz dos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), marcado para sexta, dia 31. Para Renato Rocha, presidente da entidade, não há motivo para o governo colocar arroz no mercado.

— É preciso avaliar se há oferta de arroz para a indústria, e elas estão beneficiando acima da média mensal. Também é preciso calcular se há estoques privados suficientes, e existem números que apontam boa oferta até fevereiro de 2013. O último motivo seria uma alta no preço do arroz para o consumidor, mas ele está nos mesmos patamares de 2010 — diz Rocha.

O dirigente disse temer que a elevação da oferta derrube os preços.

— O produtor está recuperando as perdas do último ano; não faz sentido o governo tomar medidas que derrubem o preço do arroz agora — avalia.

Para o consultor Carlos Cogo, ao decidir ofertar estoques o governo estaria sinalizando que os preços pagos aos produtores já atingiram níveis elevados. Novas operações de venda poderiam levar a um recuo ou estabilidade dos preços no mercado, dependendo dos volumes e preços ofertados. Esse é o receio da Federarroz, que destaca a necessidade de medir o impacto das intervenções no mercado antes de realizar novos leilões.

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