— É preciso avaliar se há oferta de arroz para a indústria, e elas estão beneficiando acima da média mensal. Também é preciso calcular se há estoques privados suficientes, e existem números que apontam boa oferta até fevereiro de 2013. O último motivo seria uma alta no preço do arroz para o consumidor, mas ele está nos mesmos patamares de 2010 — diz Rocha.
O dirigente disse temer que a elevação da oferta derrube os preços.
— O produtor está recuperando as perdas do último ano; não faz sentido o governo tomar medidas que derrubem o preço do arroz agora — avalia.
Para o consultor Carlos Cogo, ao decidir ofertar estoques o governo estaria sinalizando que os preços pagos aos produtores já atingiram níveis elevados. Novas operações de venda poderiam levar a um recuo ou estabilidade dos preços no mercado, dependendo dos volumes e preços ofertados. Esse é o receio da Federarroz, que destaca a necessidade de medir o impacto das intervenções no mercado antes de realizar novos leilões.