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Federarroz debate os desafios da cadeia produtiva do grão com o ministro da Agricultura

Necessidade de adequar o suprimento do grão à demanda interna, em função da importação excessiva do Mercosul, foi um dos aspectos abordados em encontro com Antônio AndradeO ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade, recebeu na quarta, dia 3, o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha, e o vice-presidente da Planície Costeira Interna, Daire Coutinho. No encontro, os arrozeiros apresentaram ao ministro os desafios enfrentados pela orizicultura gaúcha.

Uma das questões apresentadas é a necessidade de adequar o suprimento de arroz à demanda interna, face à importação excessiva do Mercosul. Segundo avaliação da Federarroz, equacionando os excedentes seria resolvida grande parte dos problemas.
Segundo Renato Rocha, desde que o Brasil alcançou autossuficiência produtiva em 2004, há sobras no mercado por causa da importação de grão dos países vizinhos, o que derrubou preços e gerou prejuízos e um passivo gigantesco ao setor nacional.

– Os arrozeiros se reinventaram, buscando o mercado externo e adotando cultivos alternativos, e aumentaram a produtividade sem ampliar área. Mas, não é suficiente. Precisamos estancar esta entrada de excedentes – diz o presidente da Federarroz.

Os dirigentes arrozeiros pediram ao ministro Antonio Andrade que dê continuidade ao tema e mantenha a linha adotada pelo Mapa, que já estuda medidas para reduzir o impacto do Mercosul no mercado interno. Também foi solicitada a indicação de um representante do ministério para servir de elo com a cadeia produtiva do arroz, função para a qual o ministro designou Neri Geller, secretário nacional de Política Agrícola.

Por fim, os arrozeiros solicitaram ao ministro que participe da reunião convocada para a próxima semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com bancos privados, estaduais e cooperativos que não aderiram à repactuação das dívidas arrozeiras criada pelo governo federal.

Um documento com os pleitos apresentados na audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara Federal também foi entregue a Antonio Andrade, que se reunirá para discutir os temas da orizicultura em andamento no Mapa nos próximos dias. Renato Rocha, da Federarroz, considerou a reunião positiva.

– Estamos entre as primeiras entidades gaúchas a se reunir com o ministro. Acredito que haverá resultados em breve – afirma.

O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional do cereal.

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