• Agricultores familiares usam Copa do Mundo para alavancar negócios
Há 14 dias na feira, no Armazém do Cais Mauá, na capital gaúcha, Lucimar Silva de Oliveira conta que veio de Bagé para vender os biscoitos e doces produzidos por ela na região da Campanha. Já Mara Quintana Domingues, de Hulha Negra, é responsável pelo maior faturamento até agora. Em três dias de exposição, as peças de pura lã feitas a mão renderam R$ 7 mil.
– Não posso me queixar, desde o primeiro dia a gente vendeu muito bem – diz a expositora.
Produtos orgânicos e coloniais de várias regiões do Estado são comercializados na feira. Itens que surgem do trabalho de 120 empreendimentos familiares e que estão agradando turistas e porto-alegrenses.
Agricultores foram selecionados e capacitados pelo Estado para ocuparem com seus produtos 44 estandes disponibilizados pela feira da agroindústria familiar Sabor Gaúcho. A ocupação dos estandes pelos agricultores acontece por rodízio, em três tempos.
Um dos estandes mais visitados da feira é o da escola do chimarrão. Mais de 30 países vieram até a banca para conhecer as mais de 36 formas de se preparar a bebida, símbolo da tradição gaúcha.
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