Mais de 350 expositores do Brasil, Europa e Estados Unidos apresentam ao público, principalmente ao produtor rural, novidades que estão chegando ao mercado ou ainda nem foram lançados. O objetivo é fazer negócios, se não na feira, depois dela. A expectativa da organização é de que a movimentação financeira ultrapasse os R$ 70 milhões.
A tecnologia é aplicada em toda a cadeia produtiva. Nas estufas estão defensivos, equipamentos, mudas e sementes curiosas como as que produzem tomates com colorações e sabores diferentes.
Está sendo apresentado na feira um pimentão geneticamente modificado, que não cria um espaço que normalmente acumula água da chuva e apodrece o fruto. O novo produto tem ranhuras que ajudam a escorrer a água.
Para identificar sementes de qualidade foi criada uma caneta com laser. Se a luz verde acender o produto é garantido.
Na feira também há atrativos para o consumidor infantil: tomatinho em formato uva e morango. Já a abobrinha redonda, do tamanho de uma bola de sinuca, é muito usada na culinária gourmet.
Para que esses lançamentos cheguem ao consumidor, o produto passa por um longo período de pesquisa, que pode durar até dez anos. A estação experimental onde trabalha o engenheiro agrônomo Mauricio Coutinho realizou no ano passado pesquisas com 3500 novos produtos. 90 foram aprovados.
? A prova final é o consumidor, é a aceitação por parte dele ? relata.