? A feira cumpriu plenamente os seus objetivos, mostrando o dinamismo da agricultura familiar brasileira ? avaliou o ministro do Desenvolvimento
Agrário, Guilherme Cassel.
? Este evento é o resultado de oito anos de políticas públicas desenvolvidas pelo governo federal para o setor. Temos mais produtores, mais e melhores produtos, diversificação e qualidade. A feira se consolida como a maior mostra do gênero na América Latina ? completou.
Foram comercializadas 750 toneladas de produtos vindos de todas as regiões do país. Na edição anterior, realizada no Rio de Janeiro, em 2009, foram comercializadas 550 toneladas. A última edição em Brasília, em 2007, comercializou 150 toneladas. Participaram da feira cerca de 650 empreendimentos de agricultura familiar, comunidades quilombolas, povos indígenas, assentados da reforma agrária e pescadores artesanais.
A Feira nacional também foi o espaço para debates de caráter técnico sobre a execução de políticas públicas, tais como reunião nacional dos colegiados territoriais, reunião técnica de gestão de bacias hidrográficas e Pronaf Sustentável, encontro nacional dos agentes de leitura, agricultura orgânica, mandiocultura, reunião do comitê gestor do Programa Terra Legal, bovinocultura de leite, fitoterápicos, apicultura, além do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar.
? Quem veio pôde ver que a agricultura familiar produz muito e com qualidade. Ano a ano os produtos melhoram. Além disso, este também é um momento privilegiado para a troca de informações entre quem produz e quem consome ?completou Cassel.
Além do sucesso de público e de vendas na concha acústica, o Brasil Rural Contemporâneo também chamou a atenção no mundo virtual. Na noite de sexta, dia 18, o evento foi o assunto mais comentado no twitter Brasil. Os shows, incluindo Paulinho da Viola, Lenine e Alceu Valença, foram transmitidos ao vivo pela internet, criando uma rede de milhares de pessoas.
Segundo o Censo Agropecuário do IBGE, a agricultura familiar ocupa 75% da mão-de-obra no campo e é responsável pela segurança alimentar dos brasileiros, produzindo 70% do feijão, 87% da mandioca e 58% do leite consumidos no país.
Os estabelecimentos da agricultura familiar que representam 84,4% do total, mas ocupam apenas 24,3% da área agricultável do país.