Quem expõe na Efapi e visita a feira não quer nem saber de crise econômica mundial. A cidade lidera uma região em crescimento. Os organizadores esperam crescimento nas vendas de animais. E o otimismo não é apenas no agronegócio.
Quando a Efapi começou em 1967 o foco era a produção de suínos e as agroindústrias, que ganhavam cada vez mais espaço. Hoje a feira é multissetorial com 650 expositores em vários segmentos e um público que deve superar 500 mil visitantes.
? Nós temos como comprar um brinco de R$ 1,50 e também podemos comprar um frigorífico inteiro por R$ 20 milhões, por exemplo. Então são negócios que dão demonstração de que a Efapi atende com igualdade tanto o pequeno, o médio, quanto o grande, todos têm o mesmo espaço, o mesmo conforto na feira ? conta o presidente da feira, Luciano Doligon.
É um acumulado de grandes números: Chapecó tem a maior produção de proteína por área no mundo, tem o maior parque agroindustrial da América Latina e 3,7 mil propriedades rurais. E a Epafi reflete a realidade da região.
? Ela sintetiza toda a pujança que nós temos do agronegócio da região. Percebe-se bem a importância que tem o agronegócio aqui. Isso fica bem evidente ? afirma o secretário municipal da agricultura e coordenador do parque agropecuário Efapi, Ricardo Lunardi.
O setor agropecuário foi ampliado para esta edição do evento.
? São sete mil metros de área construída para a exposição de animais. Capacidade para abrigar em torno de dois mil animais. Somado aos 50 mil metros de área construída que já existia, fica então o parque de exposições de Chapecó sendo um dos maiores do país ? completa Lunardi.