? O objetivo é mostrar para o munto inteiro as raças e assim vender raça pura ou para cruzamento para atender a demanda por carne que vem crescendo no mundo ? disse o presidente da feira, Roger Blanc.
Os organizadores da feira disponibilizam roteiros de visitas em fazendas para mostrar o desempenho das raças européias. Na raça limousin, por exemplo, os números revelam que o rebanho dobrou de tamanho em 30 anos e hoje representa 25% da pecuária bovina na França.
O presidente da associação dos criadores da raça, Bernard Roux, afirma que e resultado da habilidade maternal é reconhecida no mundo.
? No Brasil, a indústria frigorífica tem que pagar um pouco mais pela qualidade diferenciando da carne tipo básica. Hoje não tem diferença. Por isso, não vale a pena investir por lá.
Os brasileiros discordam. A equipe do Canal Rural encontrou um grupo formado por criadores dos principais Estados produtores do Brasil. O pecuarista João Carlos Seiscentos tem uma criação com 400 animais limousin e vai voltar para o Brasil com vontade de investir ainda mais na raça depois do que viu na Europa.
A sommet de L’elevage foi criada em 1992 por um grupo de pecuaristas. Na época, contava com 300 expositores e um investimento de 350 mil euros, mas a ajuda do governo representava 60% deste valor. Para este ano, a exposição custou 3,4 bilhões de euros e o patrocínio público não chegou a 3%. Isso mostra o sucesso desta feira que vem crescendo a cada ano.
Atualmente com 1,15 mil expositores, a feira apresenta um crescimento de 7% ao ano no número de empresas. São três dias para profissionais do setor conhecer o que a França tem de genética para oferecer.