O mercado doméstico de milho não teve muitos negócios reportados nesta segunda-feira, 23, diante do esvaziamento provocado pelo feriado de Natal. Nem mesmo a alta registrada nas cotações na Bolsa de Chicago animou os compradores. O câmbio fechou em leve queda.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, na Região Sul a expectativa é com o início das colheitas no Rio Grande do Sul e extremo oeste de Santa Catarina em janeiro.
Preços no Brasil
No Porto de Paranaguá, o preço ficou em R$ 41,00/48,00 a saca. Em Santos, o preço girou em torno de R$ 41,00/48,50 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 43,00/44,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 47,00/48,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 49,00/50,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 46,00/47,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 48,00/50,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 42,00/43,00 a saca em Rio Verde, no disponível. Em Mato Grosso, preço ficou a R$ 38,00/40,00 a saca em Rondonópolis, para o disponível.
Chicago e câmbio
A Bolsa de Chicago (CBOT) para o milho encerrou com preços levemente mais altos. O mercado manteve o tom positivo, mesmo com os sinais de uma fraca demanda pelo milho norte-americano. Os investidores também buscaram um melhor posicionamento frente aos feriados de Natal e Ano Novo.
Os contratos com entrega em março eram cotados a US$ 3,88 por bushel, alta de 1,00 centavo de dólar, ou 0,25%, em relação ao fechamento anterior. No fechamento, os contratos com entrega em maio de 2020 eram negociados a US$ 3,95, ganho de 1,25 centavo de dólar, ou 0,31%, em relação ao fechamento anterior.
O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com baixa de 0,26%, sendo negociado a R$ 4,0830 para venda e a R$ 4,0810 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,0580 e a máxima de R$ 4,0970.