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Ferrugem asiática: entenda como e quando combater

Pior praga da sojicultura que já causou mais de R$ 2 bilhões em prejuízos, apareceu nesta safra e produtores precisam ficar atentos

Mal começou o plantio da soja na safra 2016/2017 e focos de ferrugem asiática foram encontrados pelo Consórcio Antiferrugem nos Estados do Paraná, São Paulo e em Mato Grosso. Pesquisadores da Embrapa recomendam atenção às lavouras e a aplicação de agroquímicos na hora certa.

Ao todo 25 ocorrências de soja guaxa, que é aquela planta que nasce espontaneamente nas lavouras ou estradas, foram relatadas: 8 no Paraná, 16 em São Paulo e uma em Mato Grosso.

O relato precoce da ferrugem em plantas “guaxas” reforça a necessidade de monitoramento da doença. Mesmo assim, os pesquisadores da Embrapa não recomendam a antecipação das pulverizações com fungicidas. “Não há necessidade de fazer aplicações agora, porque o inóculo da ferrugem ainda é baixo, mas o alerta serve para informar que a ferrugem está presente e, mais do que nunca, é necessário o monitoramento constante”, ressalta a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja.

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De acordo com dados do Consórcio Antiferrugem, o gasto com fungicidas para controle da praga, somados as perdas de produção, superama casa dos US$ 2 bilhões por safra no Brasil. “Por isso, é imprescindível que os produtores façam o monitoramento das lavouras, desde o período vegetativo, para identificarem precocemente a presença de sintomas de ferrugem e tomarem as medidas de manejo adequadas”, alerta Cláudia.

Controle químico

Quando o uso de produtos químicos for necessário, ou seja, quando a praga aparecer em talhões comerciais, Cláudia orienta os produtores a usarem fungicidas eficientes nas doses recomendadas pelos fabricantes. “Além disso, é muito importante que os agricultores optem por produtos formulados em misturas com diferentes modos de ação e que façam a rotação dos fungicidas para atrasar o aparecimento de populações menos sensíveis ou resistentes do fungo”, diz

Segundo a Embrapa já foram relatadas populações menos sensíveis a dois grupos de fungicidas sítio-específicos – os inibidores da desmetilação (IDM ou triazóis) e os inibidores de quinona externa (IQo ou estrobilurinas). “Somente os inibidores da succinato desidrogenase (carboxamidas) ainda não tiveram redução de eficiência. É preciso atrasar o aparecimento de populações menos sensíveis a esse modo de ação para preservar os produtos disponíveis no mercado”, explica Godoy.

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