Há 15 anos, o balonista Eduardo Melo compete pelo Rio Grande do Sul.
? Para a gente, é fundamental mostrar o nosso esporte dentro dessa festa do aniversário de Brasília. Afinal, festa sem balão não existe ? diz Melo.
Já a empresária Renata Mostiner é uma das cinco balonistas mulheres no Brasil. Ela não economizou: investiu R$ 150 mil para praticar o balonismo.
? É na verdade um esporte muito pesado, você carrega muito peso, você tem que ter uma equipe, ninguém pratica o balonismo sozinho ? conta Renata.
Já para o suíço Gérard Moss, o esporte é mais do que um hobby. Ele pesquisa o ciclo das chuvas e usa os balões para colher as amostras de água no céu.
Notícias Relacionadas
? O avião coleta amostras em maiores altitudes, o balão tem a chance de coletar amostras de vapor perto da floresta, de onde vem a umidade ? explica Moss.
Em Brasília, eles se reuniram para as oito provas do festival, inédito na capital federal. O ponto de partida é a Esplanada dos Ministérios.
Os balonistas percorrem a cidade por cerca de uma hora. Do alto, eles têm que acertar alvos determinados pela organização usando esse marco, formado por um peso e uma fita. Cada alvo acertado conta pontos.
? É um dos únicos momentos que você pode realmente esquecer os problemas. Os problemas ficam todos no chão e nossa única preocupação é voar ? declara Melo.
