Nesta safra, os produtores de soja do país estão enfrentando problemas bastante diferentes em cada região. No Rio Grande do Sul, está faltando água, assim como na Bahia. Já no Centro-Oeste e Sudeste é o excesso de precipitações que preocupa.
O fim de janeiro foi bastante chuvoso e o início de fevereiro promete ser também para boa parte das lavouras de soja do Centro-Oeste. A tendência, daqui para a frente, é a redução das instabilidades a partir da segunda quinzena de fevereiro, com volumes bem mais baixos em boa parte da região, com apenas 15 mm, permitindo a retomada dos trabalhos de colheita. De 18 a 22 de fevereiro nada muda, as chuvas seguem, mas com baixos acumulados.
No Rio Grande do Sul o movimento é contrário, ou seja, as instabilidades começam a retornar para a região nesta primeira quinzena, com volumes que podem chegar até 30 mm. Isso pode salvar parte das lavouras que sofrem com estresse hídrico. Algumas áreas do estado receberam as últimas chuvas no dia 30 de janeiro apenas. De 18 a 22 de fevereiro a tendência é de continuação das precipitações, variando de 15 mm a 30 mm.
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O Sudeste do país segue com a previsão de receber muitas chuvas, principalmente em Minas Gerais e nordeste de São Paulo, com volumes de até 50 mm. De 18 a 22 de fevereiro a quantidade de chuvas finalmente começa a diminuir, com média de 15 mm.
No Matopiba a tendência é de continuidade das chuvas mas com volumes menores de até 15 mm. De 18 a 22 de fevereiro a tendência é de bons volumes de chuvas entre o Piauí e o Maranhão, com acumulados de até 30 mm. Já na Bahia, o tempo deve ficar seco na parte central, mas algumas chuvas na parte oeste.
De maneira geral as temperaturas devem subir nos próximos dias, chegando a 37ºC em Mato Grosso, 30ºC em Goiás, Santa Catarina e Minas Gerais, 33º em Mato Grosso do Sul, Bahia e Paraná, e de 33º a 37ºC no Rio Grande do Sul.
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