No varejo, a inflação medida pelo IPC-M acumula elevação de 5,98% no ano e em 12 meses, até a segunda prévia do IGP-M de dezembro, anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) – sendo que o IPC-M representa 30% do total do IGP-M.
Segundo a FGV, na passagem da segunda prévia do IGP-M de novembro para igual prévia do mesmo indicador em dezembro (de 0,59% para 0,81%), a taxa mais elevada do IPC-M foi causada por acréscimos nas taxas de variação de preços em seis das sete classes de despesa pesquisadas. É o caso de alimentação (de 1,26% para 1,66%); vestuário (de 0,96% para 0,98%); despesas diversas (de 0,24% para 0,33%); habitação (de 0,22% para 0,39%); saúde e cuidados pessoais (de 0,09% para 0,49%); e educação, leitura e recreação (de 0,08% para 0,36%).
Mais uma vez, o destaque entre as classes de despesa ficou com o grupo dos alimentos, principal contribuição para a inflação mais forte no varejo, no período. Isso porque o setor contou com acelerações de preços expressivas, em produtos como hortaliças e legumes (de 0,47% para 3,26%), adoçantes (de 3,16% para 8,07%) e aves e ovos (de 0,66% para 3,43%). Apenas um grupo apresentou desaceleração de preços, no período. É o caso de transportes (de 0,75% para 0,51%).