De acordo com a pesquisa, a expectativa de faturamento da indústria de consumo não-duráveis ficou acima das estimativas de aumento de vendas para 2010 de bens de consumo duráveis (8,2%); bens de capital (10,0%); material de construção (10,0%) e bens intermediários (9,9%).
? O ano de 2010 tem acenado com perspectivas muito melhores do que as de 2009 ? comentou o diretor do Departamento de Economia e Estatística da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Denis Ribeiro.
Ele lembra que, no ano passado, toda a indústria da transformação sofreu com os impactos negativos da crise global. No caso da indústria de alimentos, a expectativa da Abia é de que os números finais de produção nacional mostrem elevação de 1,3% ante 2008 ? bem abaixo da alta de 4,2% verificada em 2008, ante o ano anterior.
? Mas esse aumento de 1,3% é um resultado razoável se o compararmos com o PIB (Produto Interno Bruto) de 2009, que deve encerrar o ano entre zero e 0,5% ? acrescentou.
Um fator que pode impulsionar o faturamento da indústria de alimentos é a recuperação gradual da demanda no mercado externo, na avaliação de Ribeiro. Por conta da crise, as exportações da indústria de alimentos em 2009 devem encerrar o ano com vendas em US$ 30 bilhões, 7% abaixo do desempenho de 2008.
? Esperamos que o desempenho das vendas externas em 2010 fique próximo ao de 2008, que foi em torno de US$ 33,3 bilhões ? disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.