No varejo, a inflação junto ao consumidor mensurada pelo IPC-M acumula altas de 3,81% no ano e de 5,01% em 12 meses até junho, informou a FGV. A instituição anunciou nessa terça, dia 29, o IGP-M de junho – sendo que o IPC-M representa 30% do total do IGP-M.
Segundo a FGV, o retorno à deflação na taxa do IPC-M, de maio para junho (de 0,49% para -0,18%) foi influenciado por alimentos, que também voltaram a cair de preço (de 0,56% para -1,36%) no mesmo período. Isso porque, nesta classe de despesa, houve taxas negativas e desacelerações de preços em produtos importantes, como hortaliças e legumes (de -1,95% para -8,21%); laticínios (de 2,74% para -0,86%); arroz e feijão (de 6,78% para 0,40%) e carnes bovinas (de 1,99% para -0,11%).
Além de alimentação, mais quatro classes de despesa mostraram decréscimos em suas taxas de variação de preços, de maio para junho, entre as sete pesquisadas pela FGV. É o caso de habitação (de 0,60% para 0,40%); saúde e cuidados pessoais (de 0,80% para 0,46%); educação, leitura e recreação (de 0,24% para 0,10%); e transportes (de -0,11% para -0,17%).
Já as outras duas classes de despesa restantes apresentaram aceleração de preços. É o caso de vestuário (de 0,81% para 0,93%); e de despesas diversas (de 0,39% para 0,44%).